terça-feira, 23 de fevereiro de 2016



Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumasgotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo. 
                                                                                                                                                                Mahatma Gandhi

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Uma homenagem para todas as mulheres que lutam por uma vida melhor.

Maria Maria  (Milton Nascimento)

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta

Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei!
 Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho, sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

Ah!
 Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah!
 Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

(Rubem Alves)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

APRENDER A VIVER

" Adquiri, ao longo dos anos, a convicção de que para todo o indivíduo, inclusive para os que não veem como uma vocação, é valioso estudar ao menos um pouco de filosofia, nem que seja por dois motivos bem simples.
O primeiro é que, sem ela, nada podemos compreender do mundo em que vivemos. É uma formação das mais esclarecedoras, mais ainda do que a das ciências históricas. Por quê? simplesmente porque a quase totalidade de nossos pensamentos, de nossas convicções, e também de nossos valores, se inscreve, sem que saibamos, nas grandes visões do mundo já elaboradas e estruturadas ao longo da história das idéias. É indispensável compreende-las para apreender sua lógica, seu alcance e suas implicações...[...]
Além do que ganha em compreensão, conhecimento de si e dos outros por intermédio das grandes obras da tradição, é preciso saber que elas podem simplesmente ajudar a viver melhor mais livremente. [...]
 Aprender a viver, aprender a não temer em vão diferentes faces da morte, ou simplesmente, a superar a banalidade da vida cotidiana, o tédio, o tempo que passa, já era o principal objetivo das escolas da Antiguidade grega. A mensagem delas merece ser ouvida, pois, diferentemente do que acontece na história das ciências, as filosofias do passado ainda nos falam. Eis um ponto importante que por si só merece reflexão.
quando uma teoria científica se revela falsa, quando é refutada por outra visivelmente mais verdadeira, cai em desuso e não interessa a mais ninguém- à exceção de alguns eruditos. As grandes respostas filosóficas dadas desde os primórdios à interrogação sobre como se aprende a viver continuam, ao contrario, presentes. Desse ponto de vista seria preferível comparar a história da filosofia com a das artes, e não com a das ciências: assim como as obras de Braque e Kandinsk não são 'mais belas' do que de Vermeer ou Manet, as reflexões de Kant ou Nietzsche sobre o sentido ou não sentido da vida não são superiores- nem, alias, inferiores- ás de Epiteto, Epicuro ou Buda. Nelas existem proposições de vida, atitudes em face da existência, que continuam a se dirigir a nós atrvés dos séculos e que nada pode tornar obsopletas. As teorias científicas de Ptolomeu ou Descartes estão radicalmente 'ultrapassadas' e não tem outro interesse se não histórico, ao passo que ainda podemos absorver as sabedorias antigas, assim como podemos gostar de umtemplo grego ou de uma caligrafia chinesa, mesmo vivendo em pleno século XXI."

                                                                             FERRY, Luc.Aprender a viver: filosofia para os                                                                                      novos tempos. Rio de Janeiro: objetiva, 2007.p.15-17

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Netiquetas

  Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado onde uma ferramenta importantíssima de comunicação é a internet. Cada vez mais nos comunicamos por escrito pelas redes sociais, por e-mail... por este fato devemos ter algumas regras ao nos comunicarmos, estas regras chamamos de netiquetas, são usadas para evitar que sejamos mal compreendidos. 

  Entre elas destaco a educação, pois não é pelo fato de estarmos escrevendo que não devemos ter educação por quem está lendo, não esquecendo que devemos respeitar para ser respeitado.

  Dependendo da conversa, e de com quem você está dialogando, não obriga-se a usar a norma culta, porém devemos observar o mínimo de pontuação, pois ler um texto sem pontuação alguma gera um mal entendimento e um grande desconforto na leitura.

  Evite escrever em letras maiúsculas (caixa alta), pois as mesmas sugerem que a pessoa está gritando. Não envie anúncios ou propagandas se os mesmos não forem solicitados, outra coisa chata de receber é “correntes” ou coisas do tipo. 

  Existem várias outras dicas de netiquetas na internet, porém lembre-se de sempre usar o bom senso.

                                                                                                              Izabela.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A Dependência é uma Doença ou uma Opção?

Um filósofo muito importante afirmou certa vez: "o homem está condenado a ser livre." Ele quis dizer que o homem é naturalmente livre, mas essa liberdade o condena a tomar decisões, fazer escolhas, opções pelo resto da vida. Quanto mais escolhas fazemos e nos responsabilizamos por elas, mais livres seremos. Quando mais culpamos os outros por nossas escolhas erradas, menos autônomos e mais dependentes do outro ficamos. Essa pergunta traz para perto a Filosofia e a Medicina e mostra como a dependência de drogas pode ser objeto dos mais variados campos do conhecimento. Aqueles que decidem consumir uma droga estão fazendo uma opção, uma escolha. É claro que muitos fatores contribuíram para que tal escolha se desse (as angústias da vida, a simples curiosidade, a influência de amigos, a vontade de buscar um jeito novo de divertir...). Mas, a escolha, no final, foi da pessoa. Continuar usando drogas também é uma opção, mas cada vez menos... Isso porque o organismo vai se adaptando à presença da droga. Vai havendo modificações no cérebro. Quando o indivíduo fica sem a droga, passa a se sentir muito mal, desconfortável, irritado, deprimido, ansioso. O dependente acha que o único alívio possível é a continuidade do consumo. Conforme a dependência vai se instalando, a pessoa passa a abrir mão de coisas que antes eram muito importantes para ela. É o momento em que aparecem as brigas e discussões com a família, a piora no desempenho escolar, a venda de objetos para comprar drogas. Tudo passa a girar em torno do consumo de drogas. A partir desse ponto, o indivíduo não consegue mais ficar sem usar drogas. Não há mais OPÇÃO: o indivíduo não escolhe se vai usar drogas ou não. A doença lhe tirou essa liberdade. QUALQUER DOENÇA PSÍQUICA CONSISTE ACIMA DE TUDO NA PERDA DA LIBERDADE DE ESCOLHA. Portanto, a dependência não é uma opção. É uma condição patológica (uma doença) que tira a liberdade do indivíduo de optar! Perceber a presença da doença e se responsabilizar pelo tratamento é o primeiro passo em direção à recuperação. É preciso escolher a mudança e buscar ajuda para efetivá-la. Não resolve olhar o passado para achar um culpado. Deve-se pensar no futuro! Não existem culpados pela situação. Mas pode haver pessoas comprometidas com o processo de cura (o próprio dependente, sua família, os amigos, os profissionais da saúde). Afinal, se temos que estar condenados a alguma coisa nesse mundo, que seja apenas à liberdade! Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas) / NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Nossa herança africana

O projeto que gostaria de relatar é um trabalho que está sendo desenvolvido com o quinto ano da escola Nossa Senhora da Esperança na cidade de Santa Cruz do Sul.
Foi solicitado pela escola que todas as turmas do currículo elaborassem um projeto em que o tema gerador fosse a SAÚDE. Este tema foi escolhido após nossa visita antropológica feita no inicio do ano, onde verificamos que a maior necessidade de nosso bairro é a saúde em todos os sentidos.
A questão agora era como adaptar o currículo do quinto ano voltando o assunto para a saúde, em fim decidi que o tema de nosso projeto seria  “A cultura africana e a saúde”, não tenho um cronograma exato das atividades desenvolvidas pois as mesmas foram desenvolvidas durante todo o ano letivo.
Dentro do projeto trabalhamos primeiramente a importância do cidadão negro para o Brasil, valorizando o trabalho aqui exercido por eles no passado e no presente, mostrando aos alunos que eles devem valorizar a cultura negra e que ela não é inferior a qualquer outra cultura. Senti que neste momento alunos negros passaram a assumir sua descendência negra com mais orgulho, percebi também que haviam alunos que não gostavam do assunto por terem preconceitos.
A partir daí me dei conta que deveria oferecer a estes alunos outro conceito sobre os negros mas sem forçar sua aceitação. Durante o ano letivo passei a trabalhar assuntos relacionados como: O trafico negreiro, as viagens nos navios e as condições de higiene, a chegada e a venda do negro no Brasil, a culinária africana, as ervas medicinais, a religião, as principais doenças que atacam a etnia negra, as lendas...
Todas estas informações estão sendo reunidas em um pequeno livro, onde serão apresentados para comunidade escolar no final do mês de novembro.
Para apresentar todos estes assuntos para as crianças foi utilizado pesquisa bibliográfica em livros, uso da internet, filmes, slides e músicas. Durante a aplicação do projeto surgiram duvidas e idéias que foram acrescentadas ao projeto inicial.
Penso que hoje consegui atingir meus objetivos com o mesmo pois meus alunos respeitam e valorizam muito mais a cultura africana, percebendo que o brasileiro se apropriou desta  tradição e a utiliza no seu dia a dia. Quanto aos alunos que antes utilizavam a expressão “não gosto de negro”, hoje interage perfeitamente com os colegas respeitando suas diferenças.
                                                                              Izabela S Pick.